28 de set. de 2011

Fotos do mestrado e carinho

          Já falei (bastante) sobre meu mestrado, mas não comentei que a(o)s querida(o)s  amiga(o)s de laboratório fizeram uma linda festa para mim. Na verdade, montaram um lindo jardim dentro do laboratório. Devo dizer que me senti especial e amada!!

A apresentação e a defesa:



O recebimento do grau:


A festa:


Bjus!!!

Rock in Rio, Capital Inicial

Nem cheguei a me animar para ir pro rock in rio, pra dizer a verdade não sou muito chegada à música internacional sorry pelo sacrilégio, salvo algumas exceções. Então eu iria muito mais por banda nacionais que poderei ver em outras oportunidades, no local com um  menor número de pessoas, mais confortável, sem tanta gente suada... já sei, momento frescura de mulherzinha ON.
                Devo confessar que me maldisse por não ter ido ao Rock in Rio no dia sábado (não ia dar mesmo, tinha outro compromisso, snif...snif...) para ver Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, oferecer a música “Que pais é esse” (do magnífico Renato Russo) ao senador José Sarney, momento impagável e acredito eu que será o melhor de todo o evento.
                Não precisa falar muito sobre o senador, basta olhar mais de perto pro Maranhão e tudo fica muito claro.  Dinho protestou contra uma liminar que impede o Jornal Folha de São Paulo divulgar dados da operação boi barrica e dados referentes a Fernando Sarney (filho do senador).
                A operação boi barrica investiga parentes do presidente do senado, devido a transações financeiras de alto valor feita pelos mesmos. Porém, esta operação teve provas anuladas devido à decisão de que as quebras de sigilo bancário, telefônico e fiscal não foram legais. Mas que a quebra dos cofres públicos é legal,então!!!!    
                Voltando ao Rock in Rio, Dinho disse o seguinte antes de iniciar a música: "oligarquias que parecem ainda governar o Brasil" e a políticos. "(Oligarquias) que conseguem deixar os grandes jornais brasileiros censurados durante dois anos, como O Estado de S. Paulo, cara. Coisas inacreditáveis". Plac, plac, plac...
                Só o que me deixa triste é ter cada vez mais consciência que Joseph De Maistre  estava certo quando declarou: “cada povo tem o governo que merece”.

23 de set. de 2011

Munguzá - comida para aquecer o coração.

Não é segredo para ninguém que eu adoro comer, por isso minha eterna briga com a balança, depois que vim morar no Rio encontrei outra categoria de comida, as que aquecem o coração. Deixa-me explicar, há comidas que sempre fizeram parte do meu dia-a-dia, basiquinhas lá no nordeste, mas aqui no Rio (e pelo que sei em quase todo o sudeste) são difíceis de encontrar ou (quase) desconhecidas. Essas comidas tornaram-se referência para mim! Vou falar sempre delas por aqui.
Hoje, essa categoria de comida são aquelas que aquecem meu coração, que me trazem lembranças da infância, que me fazem sentir saudades da terrinha. É delas que ligo reclamando pra minha mãe, por não encontrar ou por serem bem mais caras aqui, modo de pirangagem ON. São elas que minha mãe prepara pra mim quando vou pra Pernambuco ou manda quando alguém vem pra cá. Sobre trazer comida isso merece um post, depois falo mais!
Essa semana me deu vontade de fazer algo pra forrar o estômago, acalmar a alma e aquecer o coração e resolvi fazer munguzá. Aqui no sudeste, eles chamam de canjica, pra os nordestinos canjica é outra coisa, mas tudo bem!. Queria fazer o munguzá com milho amarelo, o que é mais comum, pelo menos em minha cidade natal, mas não encontrei, e juro que procurei muito, então coloquei a cor do milho de lado (afinal não sejamos preconceituosos com os milhos, pela inclusão do milho branco em minha casa!) e fui fazer meu munguzá branco.
Devo dizer que meu munguzá e bastante apreciado aqui no prédio, modo pabulosa ON. Meu munguzá faz sucesso com a neta, o genro e a nora da vizinha, com o sindico e até com o encanador (bombeiro) que faz os consertos do prédio, até marido que não gosta muito de munguzá já se rendeu e quando eu faço fica numa alegria só. Como meu potinho de humildade secou e ainda não encontrei outro pra comprar, posso dizer que ainda não encontrei ninguém que não gostasse.
Agora desligando o modo pabulagem (off), vamos voltar pra o que interessa: o munguzá. Acho que a diferença do daqui pra o do nordeste, além do milho branco, é o leite de coco, aqui ouvi algumas pessoas dizerem que colocam leite de vaca, já os nordestinos costumam colocar leite de coco, que diga-se de passagem tem todo o seu valor e dá todo o tcham. Então fica a dica leite de coco no munguzá/canjica.

Com vocês: meu munguzá... tcham, tcham, tcham, tcham....  


O que aquece o seu coração?

BJUS.

É primavera

Hoje começa a primavera, gosto desses dias, o sol continua ainda fresquinho espero e tem as flores, há, as flores! Só uma coisa começa a apertar em meu coração, o verão se aproxima, com seu calor, seu sol, seu abafado. Já deu pra perceber que não gosto muito do verão, né?
Sou uma pernambucana morando no Rio, em uma eterna paquera com a cidade, porém a cidade se torna desconfortável no verão (para mim), com aquele “calorão”. Porém, sou voto vencido aqui, cariocas são solares, adoram o verão. Como diria aquela música: "...Cariocas não gostam de dias nublados...”.
Agora voltando ao título do post, gostaria de desejar a todos que a primavera aconteça também no coração de vocês.

É PRIMAVERA ... POR ISSO... TENHO VIOLETAS NA JANELA!!!!!









21 de set. de 2011

Se avexe não


A mais de um ano atrás, antes mesmo de começar a peleja de escrever a dissertação, já tinha escolhido uma música para colocar “nos elementos pré-textuais. Meu marido disse que era algo muito informal para colocar na dissertação, eu não liguei, eu queria e iria colocá-la. Depois da dissertação pronta, todos que a pegaram sempre elogiaram a música/poema, um membro da banca disse que iria imprimir a música e colocar em seu laboratório.
Bom, a escolha da música ocorreu por eu querer algo que lembrasse de onde eu venho, nada melhor do que um legítimo forró pé-de-serra para me lembrar Pernambuco. Forró, sim senhor! mas daqueles gostosos, que se dança com dois pra lá dois pra cá. Nada de forró eletrônico, com mulheres de pouca roupa se sacudindo feito cobra, nem de gritinhos e dizendo que você não vale nada mais eu gosto de você.
Quando escuto esta música e fecho os olhos minhas lembranças afetivas afloram, sou levada há dias leves e maravilhosos. Posso ver as fogueiras na frente das portas, sempre alinhadas com a porta de entrada, consigo sentir no ar a animação da festa de São João. Posso ver minha vó, mãe e tias, todas, ralando milho para fazer pamonha canjica, milho cozido (que vovó deixa a noite toda no fogão de lenha), bolo de milho e tudo mais que a festa pede. Às seis da tarde é hora de acender as fogueiras, hora dos fogos, consigo sentir o cheiro da comida cozinhando e o calor da fogueira, o som do forró o cheiro do milho assado. Era essa sensação de lembranças ternas, de felicidade que quis colocar em minha dissertação, por isso a escolha da música.
Mas essa música me trouxe mais do que sensações, ela trouxe lições. Uma letra linda e singela que ensina que tudo tem sua hora e que tudo é fruto do seu esforço. O engraçado disso tudo é que eu não sabia o quão verdade isso seria na minha vida, exatamente durante a preparação da dissertação. Eu pretendia defender minha dissertação em julho, tive problemas com a escrita, chorei me descabelei, entreguei a Deus e pedi auxilio a Nossa Senhora, cantei essa música como um mantra de meditação. Por fim, o dia da defesa chegou e deu tudo certo. Hoje, essa música me diz muito mais do que me dizia quando a escolhi, me trás muito mais lembranças e toca ainda mais meu coração.
Espero que sirva de lição de viva, de alegria e de esperança para outr@ assim como serviu pra mim!

A NATUREZA DAS COISAS
Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Seu compasso
Inexorávelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeir
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar.
                                          (Aciole neto)

Bjus

20 de set. de 2011

Resoluções de ano novo


Pra mim o ano novo começou! Não, não é que 2012 começou mais cedo, é que 2011 apareceu pra mim agora. Passei por esses nove meses de 2011 batida, nem senti, apenas entrava em pânico quando via os meses indo... e eu... Correndo contra o tempo.

É engraçado, quando estamos envolvidos em um grande projeto, a passagem do tempo é totalmente alheia ao calendário. Você comemora as datas como todo mundo, mas algo te prende e as pendências não deixam você viver o presente. Hoje, saldei minhas dividas, sinto como se um elefante tivesse saído das minhas costas e o ano novo começou, desta forma, tenho várias resoluções de ano novo:
       
   DIETA, sei que essa é batida, 9 entre 10 mulheres tem essa resolução encabeçando a lista, eu queria perder uns 2 quilinhos, porém, meti os dois pés na jaca nestes dias de ansiedade, a culpa é sempre da ansiedade eu não sou gulosa sou quase um faquir, mentira danada, resultado... 1,5 quilos a mais... agora, tenho que perder pelo menos 3,5 quilos. VIVA A SALADA!!! Porque essa gordura irá sair desse corpo, SAI QUE ESSE CORPO NÃO TE PERTENCE!!

EXERCÍCIOS, eu corro uma vez por semana, mas não sou nenhuma atleta, quero ter uma vida mais saudável, vai ajudar a emagrecer , hehehe, não sei o que fazer, gostava de luta mas parei; não sei nadar, será que seria uma boa hora pra aprender? O meu grande problema é que não gosto de academias. Já tentei, mais sou estabanada, gulosa por natureza e odeio suar. Ai, chego à academia encontro aquelas mulheres frescas, falando apenas de dieta e de como sobrevivem consumindo o total de calorias de um copo de coca zero por dia (ou seja, zero!!), me sinto um peixe fora d’água, ou melhor uma baleia fora d'água. Na última vez que tentei ir à academia... Desastre total... me matava no spinnig e nada, a gota d’água foi uma conversa que escutei antes de uma aula de spinnig, duas mulheres super secas estavam conversando, uma olha pra outra é diz: não conseguir, estava com muita fome ontem, comi uma barra de cereal e depois ainda jantei UMA BANANA (alÔÔô, ela JANTOU uma banana) e a outra retrucou cheia de razão: assim não dá amigaaa, ou a barra de cereal ou a banana, TEM QUE ESCOLHER (COMO ASSIM???). Agora pergunto como eu fico?? Sou uma mulher real! Com fome real! Gosto de comida com SUSTÂNCIA, fiquei chocada, comecei a me sentir a “Free Willy” (mesmo sem saber nada), e acabei desistindo.


     ECONOMIA, modo confissão ON: sou gastadeira, gasto com besteiras, coisas que não uso, tem roupas novas que me esqueci e utensílios de cozinhas que não uso, modo confissão OFF. Vou economizar guardar parte (1/3) dos meus rendimentos na poupança e pretendo uma fazer uma viagem legal . Vou virar uma PIRANGUEIRA!!


    ORGANIZAÇÃO, não sou muito organizada em relação a datas, empurro as coisas com a barriga, típica brasileira... aos 45 do segundo tempo é muito melhor, sai com mais qualidade e ainda tem emoção. Não quero ser mais assim! Sofro um bucado por conta disso, organização serás o meu nome!  

Bom, espero conseguir cumprir todas as minhas promessas de ano novo!

 FELIZ ANO NOVO PRA TODOS!!
Bjus.

16 de set. de 2011

Parabéns mainha!!!


Há alguns anos atrás, melhor não precisar datas, nascia uma guerreira, uma criança traquina que se transformou numa mulher memorável, essa mulher ... minha mãe.
Minha mãe passou por situações difíceis durante a vida o que a tornou forte, mas sem perder a doçura. Mulher de opinião formada, de cabeça feita, de coração que transborda de amor pela família.
Minha mãe sempre enfrentou a vida, nunca foi vítima das circunstâncias, nunca se fez fraca sempre exemplo de fortaleza, de mulher... de mãe.
Mainha, tenho a senhora como escola, como exemplo e como estrada. Desejo toda a felicidade e paz que há no mundo! Pois, o resto, como batalhadora que a senhora é, sei que vai buscar e conquista.
A senhora meu coração e todo o amor que há nele.
Amo-te.


15 de set. de 2011

Mestre, eu ?!?!

Entrei na Universidade em 2003 com um propósito na cabeça, seria cientista, faria ciência, trabalharia na universidade. Eu sabia que teria que me graduar, fazer mestrado e doutorado, fazer um concurso, e então, fazer ciência. Um trajeto linear estava traçado em minha cabeça, bastava apenas ligar os pontos: 4 anos de graduação (mais um ano nos somatórios das greves), 2 de mestrado e 4 de doutorado, no fim deste 10 – 11 anos eu seria a profissional que queria ser (não falaremos de pós-doutorado, ok!).

Porém, esqueci que a vida não é tão linear, pouco depois de me formar, casei, vim pro Rio de Janeiro (devido ao trabalho do marido), passei quase um ano sem fazer nada, esperando algumas definições. Depois deste tempo, procurei a UFRJ, voltei ao convívio com o mundo que sempre sonhei pra mim. Passei um tempo no laboratório, assim a professora que me aceitou conheceria meu trabalho, assim fiquei por uns 8 meses, sem ser vinculada a universidade. Após este período, me submeti a prova de mestrado e entrei (2009.2). Passei por problemas, durante os experimentos, durante a fase de redigir a dissertação, nestes 2 anos chorei muitas vezes, pensei em entregar os pontos...em desistir... Outras tantas vezes me lamentei, e muito, por não ter um emprego, não ter estabilidade, por ganhar uma bolsa com data marcada para acabar e por não poder contribuir com as despesas (devo dizer aqui que sempre fui acalmada e incentivada pelo maridão – um amor!!!). Ontem, depois de tantos altos e baixos, de sentir prazer por estar indo buscar meus sonhos e frustrações pela minha trajetória não linear (como imaginei) e por tantas outras coisas, Apresentei meu trabalho, fui argüida e no final recebi o veredito, fui APROVADA com unanimidade conceito A. Ontem acordei como sempre, fui dormir MESTRE.
O que mudou depois de ontem? Bem... continuo dependendo financeiramente do marido (a bolsa acabou), continuo desempregada, minha trajetória linear já foi faz tempo (deveria estar no meio do doutorado pelo menos) e ainda falta muito para que eu consiga alcançar meus sonhos... então, nada mudou??? Mudou SIM... até uns dias atrás estava desanimada, triste, me perguntando se as minhas escolhas valerão a pena algum dia, hoje, recobrei a energia, sinto que um dia poderei chegar no lugar que sempre desejei.
O próximo passo será o doutorado, espero conseguir iniciá-lo e concluir o mais rápido possível, assim poderei começar com os concursos, parte mais tensa do processo. Os concursos para professores de universidade são muito concorridos, difíceis e normalmente há apenas uma única vaga, é uma verdadeira maratona, às vezes, uma semana inteira com prova escrita, prova de aula, defesa de memorial, defesa de projeto para no final apenas um candidato ficar com a vaga, como diria minha irmã... TENSO!
Sei que muitas vezes ainda me abaterei, ficarei triste, chorarei, me perguntarei se é realmente isso o quê quero, mais por ontem, pela sensação gostosa e preguiçosa (porque hoje eu mereço ter a preguiça como companheira) que me acompanhou durante todo o dia, sei que é isso, que não quero outra vida, é essa a vida que escolhi pra mim.
Passarei por incertezas, também sou filha de Deus, e além do mais é difícil viver de bolsa, por vários motivos: tem data certa pra acabar, não tem licença maternidade, férias, décimo terceiro nem aposentadoria, quando acaba até conseguir outra é um suplicio, ainda bem que posso contar com o maridocínio. Mas só me preocuparei com tudo isso amanhã. Por hoje apenas aproveitarei a sensação e de sonho se realizando.
Bjus!!!

 

9 de set. de 2011

Ronaldinho na bienal

Vi uma notícia no mínimo curiosa.

Segundo o site da IG Ronaldinho gaucho levou "multidão" a bienal do livro aqui no Rio, nada contra... mas... A presença dele deveria causar todo esse alvoroço em um local que celebra a leitura e escritores? desde quando ele é escritor mesmo?
Marido vive dizendo que ele é um dos melhores jogadores de futebol, OK! Mais a bienal e do livro ou do esporte?
Alguém pode rebater: ele tava autografando o álbum de figurinhas. Álbum de figurinhas =a livro?!?!, jogador que aparece no álbum = a escritor?!?!.
 Sou eu... ou...  as coisas andam meio confusas???

Maternidade

Fui no último fim de semana visitar uma linda bebê de uma semana, chegando na casa dos pais sortudos, encontro um pai sonolento mas feliz e uma mãe exausta e radiante. Ambos falando que é cansativo, mas vale a pena e completamente voltados para a cria.
O dilema de um bebê rosa começou a bater em minha porta, sou casada a quase 4 anos, e começo a pensar em um bebê. DESABAFO ON: na verdade como boa neurótica, já tenho nome, Francisco, porque claro que terei um menino, tenho  certeza!! (alguém duvida?); tenho a creche, uma muito bem recomendada; tenho em mente a decoração do quarto, animais da floresta; tenho a maternidade, lembrancinhas da maternidade... só não estou grávida, isso é só um detalhe, e até poderia ser, se não tivesse também tantas dúvidas. DESABAFO OFF.
Tenho vários medos, e todos ou “quase” todos egoístas... Sinto-me culpada por olhar pro meu umbigo quando o assunto é maternidade? Sim. Isso faz com quê queira enfrentá-los? Sinceramente, não sei.
Os dilemas:
1.       Não tenho minha vida profissional estabilizada. Escolhi uma carreira que demora (assunto para outro post), então fica aquela luta interna, mãe X profissional. Não quero demorar ainda mais para me estabilizar como profissional, ainda faltam anos e uma gravidez agora faria tudo ficar ainda mais demorado. Acho admirável, as mulheres, donas de si, que abrem mão temporariamente do lado profissional em prol da maternidade. Não me sinto capaz de fazer isso, pelo menos, não agora!

2.       Tenho 4 anos de casada, mais gostaria de aproveitar mais o casamento, tenho viagens que gostaria de fazer, fins de semana inteiros para “priguiçar na cama” (quando possível claro!). Então começo a me perguntar, como ficariam as coisas com um bêbe? Claro que sei que dormir torna-se lenda, rsrsrs. Mais e meu sonho de viagem? E a relação marido e mulher? E o casal? E o cineminha, o teatro ou o restaurante?

3.       Confesso, tenho medo de embarangar, totalmente egoísta, eu sei. Mas tenho medo... como meu corpo vai reagir após a gravidez? Voltarei ao peso? Celulite... estrias... manchas... tenho medo!

4.       O relógio, mulher é fogo... o relógio biológico conta contra, depois dos 35 é mais difícil engravidar, e mais fácil desenvolver diabetes gestacional, é mais fácil o bebê nascer com alguma síndrome (como down), é aí... vale a pena esperar até quando?

5.       Será que conseguirei engravidar com facilidade? Antes pensava que era simples assim... quero ficar grávida...logo... fico grávida. Hoje vejo que não é bem assim, gravidez parece jogo de azar, você tem de 30 a 31 dias no mês e no máximo em 5 é que você pode engravidar, racionaliza, é mais fácil não engravidar! E contamos 5 dias, se estiver tudo bem com você e com seu parceiro, tem que estar ovulando, saúde em dia e tudo mais. E se não for fácil pra mim? Quanto tempo terei que esperar e o que terei que fazer para engravidar? Louca eu?

6.       Será que saberei cuidar daquele ser que depende exclusivamente de mim? Serei uma boa mãe? Vou saber educar, de modo a torná-lo(a) uma pessoa de bem, com caráter?
São tantos medos, tantas interrogações, às vezes me pergunto se meu lado maternal não e meio defeituoso. O certo não seria não ter medo? Deixar o egoísmo de lado e encomendar (ou começar a tentar) para a cegonha?
Minha grande questão é: QUANDO SERÁ O MOMENTO CERTO, ou melhor: SERÁ QUE REALMENTE EXISTE UM MOMENTO CERTO?