30 de ago. de 2011

Escondidinho

Escondidinho

A preguiça tava imperando, mas a vontade de comer venceu. Então, domingo à noite botei a preguiça de lado e decidi fazer um escondidinho.
Na verdade o escondidinho é algo que me agrada bastante, tanto ao paladar como ao coração (eu e minhas memórias afetivas ligadas à comida, coisa de gordinho mesmo... hehehehe).  Então, senta que lá vem história:
Quando entrei na UPE, época em que achava que tinha todo o mundo para conquistar e que o colocaria ele aos meus pés (ilusão de quem acabou de entrar na faculdade e com muitos sonhos na cabeça), depois vi que o BURACO era mais embaixo. Eu ia muito a pé para a rua do lazer na católica comer um escondidinho MARAVILHOSO, época de muitos sonhos mas de dinheiro curto, o escondidinho era 3 reais e dava pra dividi com uma amiga, resumo dá ópera: bem alimentada e ainda economizando.
Hoje minha vaquinha engordou um pouco, coitada ainda nem desconfia que a bolsa de mestrado acabou... snif, snif, snif... (reclamações a parte), esse prato me trás a lembrança do passado, de Pernambuco e de amizades que a muito não sei por onde andam. Aliado a tudo isso, marido adora – como bom pernambucano que é... - e ainda é super-prático.
Há muitas variações com batata baroa, batata inglesa e jerimum (abóbora) ao invés da macaxeira (aipim) ou ainda com camarões, carne moída, bacalhau em vez do charque (carne seca). Eu prefiro o tradicional: creme de macaxeira, charque e queijo coalho para gratinar.
A foto do início é ele já pronto.

A carne de charque ainda aparecendo!!
O recheio já escondidinho com uma bela camada de queijo pronto pra gratinar!!!
Já no prato, pronto para se esconder na minha barriga!!
Bjus !!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário